PERCA/PERDA

Alguém, comentando a morte de uma pessoa, falou:

– Foi uma grande PERCA! (Isso e horrível. Os ouvidos sofrem.)

Nunca digam isso!!!!!

O correto é: foi uma grande PERDA!

Tenha cuidado com essa palavra. Vejam outra frase:

– Colega senador, não PERDA a cabeça, afinal, perder o orçamento não é uma grande PERCA;

Rápido, corrijam essa frase estúpida!

– Colega senador, não PERCA a cabeça, afinal, perder o orçamento não é uma grande PERDA;(CORRETO)

– Meninos, não percam seus briquedos! (CORRETO)

O, a, os, as: Esses elementos PODEM SER pronomes demonstrativos

Esses elementos serão pronomes demonstrativos quando estiverem substituindo outros pronomes demonstrativos, como aquele, aquela e aquilo. Por exemplo:

“Não entendi o que você disse.”

Perceba que a palavra “o” pode ser substituída por “aquilo”.

“Os pássaros daqui não são como os de lá.”

A palavra “os” pode ser substituída por “aqueles”.

“Fui desleal com você porque você já o foi comigo.”

A palavra “o” pode ser substituída por “isso”.

Aquele, aquela, aquilo quando da Enumeração de dois elementos


Aquele, aquela, aquilo quando da
 Enumeração de dois elementos:

Quando houver a enumeração de dois elementos e, à frente, quiser retomá-los, deve-se substituir o primeiro por aquele, aquela, aquilo e o último por este, esta, isto. Por exemplo:

“Ao me encontrar com o vereador perguntei pelo senador, apesar de saber que este jamais conversa com aquele.”
(este = senador; aquele = vereador)

“Machado de Assis e Carlos Drummond de Andrade são dois dos maiores nomes da literatura brasileira. Este é conhecido por suas poesias; aquele, por seus brilhantes romances.”
(este = Carlos Drummond de Andrade; aquele = Machado de Assis)

Língua Portuguesa: Crase

OCORRE CRASE

No “a” dos pronomes demonstrativos aquele (s), aquelas(s), aquilo:

Fui a aquele comício. = Fui àquele comício.

Demos a aquilo pouca importância = Demos àquilo pouca importância.

No “a” do pronome relativo “a qual” e flexão “as quais”:

A cidade a a qual nos referimos fica longe = A cidade à qual nos referimos fica longe.

O pronome demonstrativo “a” ou “as”  = aquela, aquelas:

 

Esta caneta é semelhante a a que você me deu = Esta caneta é semelhante à que você me deu.

Estas ruas são iguais a as de Sorocaba = Estas ruas são iguais às de Sorocaba.

 

Para saber se há o encontro de “a” (preposição) com “a” (artigo), no sentido de se dirigir a algum lugar, utilize a dica rimada:

Quando vou a e volto da, crase há.

Quando vou a e volto de, crase para quê?

 

Volto da Bahia. Vou à Bahia. (A Bahia, com artigo)

Volto de Uberlândia. Vou a Uberlândia. (Uberlândia, sem artigo)

Para saber se há o encontro de “a” (preposição) com “a” (artigo) na regência, troque a palavra feminina regida por uma masculina.

Forno a lenha. Forno a gás. (não há crase, pois há apenas preposição)

Baile a fantasia. Baile a rigor. (apenas preposição)

Os marinheiros voltaram a terra. (não há crase)

Os marinheiros voltaram a bordo.

Os marcianos voltaram à Terra. (há crase)

Aquiles voltou à terra de seus pais (terra está determinada). 

Pagamento a vista. (não há crase)

Pagamento a prazo.

Atenção: Mas alguns gramáticos têm aceitado à vista, e chamam a isso de acento grave diferencial, para evitar ambiguidades, como por exemplo: Vendo a vista. [no sentido de vender os olhos.] Assim como: Matou à bala; Escrever à máquina; Fechar à chave, etc. Todos com acento indicativo de crase no sentido de circunstância, meio, forma ou instrumento. Considerados locuções adverbiais femininas.

Substantivo + Substantivo… + Adjetivo

Concordância Nominal     

 Substantivo + Substantivo… + Adjetivo

Quando o adjetivo posposto se refere a dois ou mais substantivos, concorda com o último ou vai facultativamente:

  • para o plural, no masculino, se pelo menos um deles for masculino;
  • para o plural, no feminino, se todos eles estiverem no feminino.

Exemplos:
Ternura e amor humano.

Amor e ternura humana.

Ternura e amor humanos.

 Carne ou peixe cru.

Peixe ou carne crua.

Carne ou peixe crus.

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MESÓCLISE

Os pronomes oblíquos átonos intercalam-se somente nas formas verbais do futuro do presente e do futuro do pretérito, se, antes do verbo, não houver palavra que exija a próclise.

Exemplos:

Acontecesse o que acontecesse, ajudá-lo-ia a conseguir seus nobres intentos.
Contrariar-me-ão os que tiverem pouco discernimento.
A cerimônia realizar-se amanhã.
Referir-te-ás somente às soluções aprovadas.
Será que Mílton calar-se-ia diante de tanta injustiça?

  1. Se houver palavra que determine a próclise, de modo algum poderá ser forçada a mesóclise:

CORRETO: “Não lhe revelarei o que a caixa contém.
ERRADO: Não revelar-lhe-ei o que a caixa contém.

Também é inadmissível a posposição do pronome oblíquo átono às formas do futuro do indicativo:

CORRETO: Contentar-me-ei com uma desculpa.
ERRADO: Contentarei-me com uma desculpa.

Os sinais de pontuação

Os sinais de pontuação servem para:

  1. separar trechos da escrita (palavras, expressões, frases e orações) que devem ser evidenciados;
  2. indicar as pausas e a entoação da voz durante a leitura;
  3. eliminar as possíveis ambiguidades, isto é, sentido duplo.

Quanto à necessidade do emprego dos sinais de pontuação, afirmamos: eles são indispensáveis pelas razões acima expostas. Para você ter uma ideia da importância desses sinaizinhos, imagine-se no lugar do réu, depois de receber a decisão de um juiz conforme os períodos abaixo.

O tribunal condenou, eu não absolvo.
O tribunal condenou. Eu não, absolvo.

Pelos exemplos acima, vê-se que o réu poderá ser condenado ou absolvido. Tudo dependerá apenas de uma questão de pontuação! Ainda bem que tudo não passa de mera imaginação. Todavia, percebeu-se a importância real dos sinais de pontuação.

Para você desenvolver natural habilidade no emprego dos sinais de pontuação, e não haver mais nenhuma dúvida sobre o assunto, a exigência é o conhecimento de análise sintática.

Não existem regras rígidas sobre o emprego dos sinais de pontuação, uma vez que não há unanimidade quanto ao seu uso entre os escritores e gramáticos. Por isso, dar-se-ão aqui as normas já consagradas pelo uso geral na língua escrita.

CRASE

Falta de determinador pode ser o sinal da falta do artigo “a”.

Prefeito corrupto está sujeito a multa. (não há crase, há apenas preposição: multa sem determinador)

Prefeito corrupto está sujeito à multa de 150 reais. (há crase, está determinada a multa, então há artigo definido)

Ensino a distância. (não há crase, pois é apenas preposição)

O prefeito mora à distância de 75 quilômetros da cidade. (há crase; pois se a distância está determinada, haverá artigo definido)

Observe: Ele mora a 75 quilômetros daqui. (não há crase)

                  A água ferve a 100 graus. (não há crase)

 

O uso da crase antes de pronomes possessivos femininos é facultativo:

Eu disse à minha mãe que voltarei. (preposição “a” + artigo “a”)

Eu disse a minha mãe que voltarei. (apenas preposição)

 

Eu posso dizer “Minha mãe esteve aqui” ou com artigo “A minha mãe esteve aqui”, por isso facultativa.

Antes de pronomes de tratamento:

Pedir auxílio a Nossa Senhora não há crase, não.

E pedindo perdão a Vossa Senhoria, Vossa Excelência, você, etc., também não há.

Não há crase antes das formas de tratamento porque não há o artigo “a”

 

Também é facultativo o uso da crase ao se endereçar uma carta:

À Madalena (preposição “a” + artigo “a”)

A Madalena (apenas preposição)

Ao Paulo (preposição “a” + artigo “o”)

A Paulo (sem crase, é claro)

 

Dias da semana, do mês e horas:

Inscrições abertas de segunda a sexta-feira. (apenas preposição, se antes de “segunda” só há a preposição “de”, antes de sexta só haverá preposição “a”)

Aberto da segunda à sexta-feira. (preposição “a” + artigo “a”, porque temos preposição “de” mais artigo “a” formando o “da” antes de “segunda”, então antes de sexta: “a” mais “a”. Por isso a crase)

Fechado da 3ª à 5ª. (preposição “a” + artigo “a”)

(não se esqueça de que sábado e domingo são dias masculinos, portanto sem crase)

De 10 a 20 de março. (apenas preposição)

Das 10 às 20 horas. (preposição “a” + artigo “a(s). Das 10 ao meio dia.

Abriremos às 22h30.(preposição “a” + artigo “a(s)”. Abriremos ao meio dia.

Se puder usar “ao meio dia”, então há crase.

 

Pode ocorrer crase antes de palavras masculinas apenas quando subentendida a palavra moda:

Bigodes à Hitler. (à moda)

Cabelos à Príncipe Danilo. (à moda)

Filé à Santos Dumont. (à moda

Escrito por sergio.labruna

Vírgula

DICAS DA LÍNGUA Portuguesa

Vírgula

Vírgula no interior da oração:

Na língua portuguesa a ordem direta dos termos da oração é a seguinte:

SUJEITO + VERBO + COMPLEMENTO + CIRCUNSTÂNCIA

NÃO SE SEPARAM ESSES TERMOS POR VÍRGULA

Vejamos um exemplo:

 O senador deu um presente à namorada hoje.

SUJEITO – O senador

VERBO – deu (transitivo direto para coisa e transitivo indireto para pessoa)

COMPLEMENTO – um presente à namorada (objetos, predicativos)

CIRCUNSTÂNCIA – hoje. (tempo, lugar, modo, etc.)

Outro exemplo:

Algumas eleitoras enviaram cartas ao congresso.

SUJEITO – Algumas eleitoras

VERBO – enviaram

COMPLEMENTO – cartas ao congresso. (oração na ordem direta prescinde de vírgulas)

Termos intercalados que quebram a ordem direta da frase (são separados por vírgula):

Aposto explicativo

O senado, a casa da moralidade do Brasil, já não atrai tantos canalhas.

O criador da “casa da rabeca”, “Mestre Salu”, nasceu em Pernambuco.

 Expressões de caráter corretivo ou explicativo

 As suas palavras, ou melhor, os seus gestos merecem honroso registro.

A lua estava linda, quer dizer, maravilhosa!

Aquelas árvores, por exemplo, por que derrubá-las?

Somos todos crianças, isto é, seres humanos.

 Separar termos de mesma função sintática:

 “Eu não tinha este rosto de hoje, assim calmo, assim triste, assim magro.” (advérbios) Cecília Meireles

 Comi mamão, abacaxi, maçã, etc. (substantivos) (há vírgula após o etc. porque significa outras coisas ou, simplesmente, o resto, e não a última coisa da enumeração).

 Professores, alunos e funcionários devem-se respeitar. (após o último termo não se coloca vírgula)

 Ela é linda, inteligente e feliz. (adjetivos) 

 Separar as conjunções intercaladas:

 O alto risco do negócio, no entanto, não compensava o investimento.

No entanto, o alto risco do negócio não compensava o investimento.

O alto risco do negócio não compensava o investimento(,)no entanto. (opcional a vírgula para se separar a circunstância, se a oração for de grande extensão, a gosto do freguês)

 O inquilino, apesar de tudo, estava com a razão.

Apesar de tudo, o inquilino estava com a razão.

O inquilino estava com a razão (,) apesar de tudo.

Os jogadores, naquele campeonato, demonstraram despreparo físico e técnico.

Naquele campeonato, os jogadores demonstraram despreparo físico e técnico.

Os jogadores demonstraram despreparo físico e técnico (,) naquele campeonato.

 O frio, naquela noite, dava-nos a sensação de congelarmos.

Naquela noite, o frio dava-nos a sensação de congelarmos.

O frio dava-nos a sensação de congelarmos(,) naquela noite.

 Afirmam alguns gramáticos que não há necessidade de se usar vírgula caso o adjunto adverbial e a oração forem de pequena extensão.

Os jogadores sempre buscam a vitória. (a ordem direta da oração seria Os jogadores buscam a vitória sempre)

Amanhã choverá. (Choverá amanhã)

A VÍRGULA marcando o vocativo.

A VÍRGULA SERVE TAMBÉM PARA:

Marcar o vocativo: a vírgula é obrigatória onde quer que esteja o vocativo, no início, meio ou fim da oração).

Deputado, faça o correto!

A certeza, caro deputado, é que o recurso desapareceu.

O que você está fazendo, deputado?

A VÍRGULA SERVE TAMBÉM PARA: separar orações subordinadas adverbiais

Para separar orações subordinadas adverbiais quando iniciam o período composto:

 Quando o deputado chegou, ela partiu.

Para construir a casa, o deputado não precisou endividar-se.

 Para separar orações subordinadas adjetivas explicativas:

O deputado, que é meu amigo, vai participar da festa no xadrez.

O mandato, que é breve, deve ser aproveitado.

(perceba que se tirarmos estas orações explicativas de seus lugares não se perderá o sentido da oração principal)

 

As adjetivas restritivas não podem ser separadas por vírgula:

 

O prefeito que esteve aqui hoje não é meu pai, apesar de ser casado com minha mãe antes do meu nascimento.

 O sino que a igreja possui faz um barulho ensurdecedor.

(Nem todo sino faz um barulho “ensurdecedor”. Aqui a coisa foi bem sutil, mas tinha esta intenção para se observar que às vezes se parecem as explicativas com as restritivas)

Para separar orações coordenadas:

O senador não foi convidado, mas foi à festa de formatura. (adversativa)

Volte ainda hoje, pois seus pais chegaram. (explicativa)

Ou você vai comigo hoje, ou nunca mais vai. (alternativas)

Para separar as orações coordenadas ligadas pela conjunção “e” quando os sujeitos das orações forem diferentes:

Ele cantou divinamente, e todos aplaudiram. (aqui cai o mito que não se leva vírgula antes da conjunção “e”)

Para separar orações intercaladas apositivas indicativas

Esta rua, disse-nos o guarda, foi interditada.

Aquela aula, comentou o aluno, estava cansativa.

Hoje, afirmei com franqueza, fiz o que pude.

Adaptadao de Sergio.labruna

 

HÍFEN

Dicas de português

VANRAZ

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Como se escreve? Dia a dia (ou dia-a-dia?).

Antes do Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, você teria que grafar com hífen. Agora o hífen não é mais exigido nas palavras compostas que têm entre os termos um elemento de ligação (preposição, artigo ou pronome).

Ex.:

Gosto de trabalhar no Planalto, mas o dia a dia lá é um inferno!

Vejam outra expressões sem hífen:

corpo a corpo (substantivo e advérbio), passo a passo (substantivo e advérbio), arco e flecha, general de divisão, lua de mel, pé de moleque, ponto e vírgula, não me toques (melindres), um disse me disse, um deus nos acuda, um(a) maria vai com as outras, um pega pra capar, carne de sol, dor de cotovelo, pau de sebo, (um) faz de conta, queda de braço, (forró/trio) pé de serra, fim de semana, bicho de sete cabeças, mão de obra, quarta de final e dia a dia (substantivo e advérbio).

Atenção às exceções!

1) água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia (as economias de uma pessoa), ao deus-dará e à queima-roupa;

2) os nomes de espécies botânicas e zoológicas, como andorinha-do-mar, bem-te-vi, cana-de-açúcar, coco-da-baía, dente-de-leão, feijão-carioca, feijão-verde, joão-de-barro, limão-taiti e mamão-havaí;

3) os adjetivos pátrios derivados de topônimos compostos, como cruzeirense-do-sul, florentino-do-piauí e mato-grossense-do-sul.

ANEXO

Segue ANEXO ou ANEXA?

 O termo ANEXO é um adjetivo. Deve, portanto, concordar em gênero e número com o substantivo a que se refere:

Segue anexo o texto do deputado com várias modificações;

Segue anexa a promissória do senador;

Seguem anexos os textos;

Seguem anexas as promissórias.

ATENÇÃO

CUIDADO COM “EM ANEXO” 

O fax segue em anexo (em anexo é locução adverbial – invariável)

E nesse caso? Devemos aceitar “em anexo” como expressão válida?

         Alguns dicionários definem “anexo” apenas como adjetivo, daí ser variável em gênero e número: “anexa”, “anexos”, “anexas”; e tem como sinônimos, entre outros, “apenso” e “incluso”. Gramáticas escolares tradicionais confirmam a função adjetiva da palavra e condenam a utilização de “em anexo”. Domingos Paschoal Cegalla em sua Novíssima Gramática manda evitar “a locução espúria”; Luiz Antônio Sacconi em seu Dúvidas e dificuldades da língua diz que “a expressão ‘em anexo’ deve ser desprezada”; Eduardo Martins em seu Manual de Redação do Estado S. Paulo afirma que “a expressão em anexo é rejeitada pela maioria dos gramáticos e, por isso, deve ser evitada”; essas são apenas amostras da condenação gramatical ao “em anexo”.

          Sabendo então que “anexo” é adjetivo e que tem um tanto de gente que abomina o “em anexo”, por que continuar escrevendo assim? Meu conselho, já que não há lei que obrigue, é para que você escreva dessa forma: “segue anexo relatório”, “segue anexa a nossa fotografia”, “seguem anexos os orçamentos”, “seguem anexas planilhas de custo”, sempre concordando com o que segue, ou “seguem” caso seja plural. (PASQUALE)

DISSE – TINHA DITO

Ele DISSE ou TINHA DITO que o jumento pastaria nos jardins do congresso espanhol?

A diferença entre DISSE e TINHA DITO é o tempo verbal: DISSE está no pretérito perfeito e TINHA DITO, no pretérito mais-que-perfeito do indicativo.

O pretérito perfeito indica uma ação concluída no passado: “Ele disse, saiu, fez…”; o pretérito mais-que-perfeito indica uma ação anterior a outra ação que já está no passado: “Quando eu cheguei (pretérito perfeito = ação já passada), ele já tinha dito ou dissera ou havia dito, tinha saído ou saíra ou havia saído, tinha feito ou fizera ou havia feito (pretérito mais-que-perfeito = ação anterior à ação já passada)”.

Assim sendo, o mais adequado é:

Ele tinha ditoque o jumento pastaria nos jardins do congresso espanhol.

VERBO PARECER

Mesmo os políticos PARECE ou PARECEM que estão surpresos com a bandidagem?

A frase correta é a seguinte:

Mesmo os políticosPARECE que estão surpresos com a bandidagem.

O sujeito do verbo PARECER é a segunda oração (=que mesmo os políticos estão surpresos com a bandidagem).

Em ordem direta, temos: “PARECE que mesmo os políticos estão surpresos com a bandidagem.

Veja que o termo “os políticos” é o sujeito da segunda oração, do verbo ESTAR (=os políticos estão surpresos com a bandidagem).

Estamos “a sua disposição” ou “à sua disposição”?

Estamos “a sua disposição”  ou  “à sua disposição”?

É um caso facultativo. Antes dos pronomes possessivos (minha, tua, sua nossa…), o uso dos artigos definidos é facultativo:

“Este é o meu jumento” ou “Este é meu jumento”; “Aquela é a minha jumenta” ou “Aquela é minha jumenta”.

Assim, se o uso do artigo antes do pronome possessivo é facultativo, o uso do acento da crase também o será: “Estamos à sua disposição” ou “Estamos a sua disposição”.

este, esta, isto; esse, essa, isso; aquele, aquela, aquilo

DICAS DE PORTUGUÊS

este, esta, isto; esse, essa, isso; aquele, aquela, aquilo


Em relação ao tempo, usamos este, esta, isto para representar o tempo presente; esse, essa, isso, para o passado recente ou para o futuro; aquele, aquela, aquilo, para o passado remoto. O grande problema é distinguir o passado recente do remoto, pois duas pessoas podem ter interpretações diferentes para a mesma frase.

Quando o verbo estiver conjugado no pretérito imperfeito do indicativo (cantava, vendia, partia), usa-se aquele, aquela, aquilo; com o pretérito perfeito do indicativo (cantei, vendi, parti) é uma questão de estilo: o que julgar que é passado recente usará esse, essa, isso e o que julgar que é passado distante usará aquele, aquela, aquilo. Por exemplo:

Este ano é o ano das mudanças!

Nesse domingo, irei a Águas de Santa Bárbara.

Essas olimpíadas foram horríveis para os atletas brasileiros.

Em 1922 aconteceu a Semana de Arte Moderna; naquela época, havia muitos poetas eminentes.


(“Naquela época”, pois observe o verbo no pretérito imperfeito do indicativo – havia)

Em 1984 casei-me; esse foi um dos melhores anos de minha vida.

(“esse”, pois para mim, apesar de fazer 16 anos, é passado recente; para outra pessoa poderia ser distante)

ESTE, ESTA, ISTO….

Dicas de português

Os pronomes demonstrativos: este, esta, isto, esse, essa, isso, aquele, aquela, aquilo, o, a, os, as, tal, tais.
1) Este, esta, isto; esse, essa, isso; aquele, aquela, aquilo.

Em relação ao espaço (lugar), usamos este, esta, isto para representar qualquer elemento que esteja próximo da pessoa que fala; esse, essa, isso, para elemento que esteja próximo da pessoa com quem se fala; aquele, aquela, aquilo, para elemento distante de ambos.

Exemplo:

Comprei esta corrente de ouro que estou usando daquele deputado que vai correndo lá adiante. Onde você comprou essa sua?

Dê-me essa moeda, que é minha, e não sua.

Funções do pronome “se”

Dicas de português

Só os jumentos são felizes

– Funções do pronome “se”

01) Pronome Reflexivo;

Será reflexivo, quando o sujeito praticar a ação sobre si mesmo; será reflexivo recíproco, quando um elemento praticar a ação sobre outro, e este praticar a ação sobre aquele.

Outros pronomes oblíquos átonos – me, te, nos, vos – também podem ser reflexivos.

Ex.: O senador se matou. O pronome “se”, neste caso, é reflexivo.

Deputado e empresário protegem-se. O pronome “se”, neste caso, é reflexivo recíproco.

Nós nos respeitamos. O pronome “nos” é reflexivo recíproco.

02) Partícula integrante do verbo:

É quando o “se” fizer parte de um verbo pronominal.

Veja outros pronomes oblíquos átonos – me, te, nos, vos – também podem ser partícula integrante do verbo.

Ex.: O presidente suicidou-se. Não existe o verbo “suicidar”, e sim o verbo “suicidar-se”; o pronome faz parte do verbo.

Queixei-me do ministro corrupto ao presidente. Não existe o verbo “queixar”, e sim o verbo “queixar-se”; o pronome faz parte do verbo.

03) Partícula expletiva (ou de realce):

O pronome “se” será partícula expletiva, quando acompanhar verbo intransitivo, com sujeito claro ou oculto.

Outros pronomes oblíquos átonos – me, te, nos, vos – também podem ser partícula expletiva.

Ex.: Murcham-se as flores. O verbo é “murchar”, não-pronominal e intransitivo, com sujeito claro.

Eu me morro de tristeza, vivendo sem você. O verbo é “morrer”, não-pronominal e intransitivo, com sujeito claro.

04) Partícula apassivadora:

O pronome se será partícula apassivadora, quando acompanhar verbo transitivo direto, e o elemento paciente, que passa a ser sujeito, não for iniciado por preposição. O verbo concorda com o sujeito, ou seja, se o sujeito for plural, o verbo também o será.

Ex.: Alugam-se barcos. O verbo “alugar” é transitivo direto (quem aluga, aluga algo); o elemento paciente não é iniciado por preposição, funcionando como sujeito; por isso o verbo deve ficar no plural. Essa frase se equivale a Barcos são alugados.

05) Índice de indeterminação do sujeito:

O pronome “se” será índice de indeterminação do sujeito, quando acompanhar verbo transitivo indireto com objeto indireto, verbo de ligação com predicativo do sujeito, verbo intransitivo sem sujeito claro ou verbo transitivo direto com o elemento paciente preposicionado; nesse caso, o elemento paciente será denominado objeto direto preposicionado. Os verbos devem ficar na terceira pessoa do singular.

Ex.: Precisa-se de rapazes. O verbo “precisar” é transitivo indireto (quem precisa, precisa de algo) com objeto indireto (rapazes).

Aqui se é feliz. O verbo “ser” é verbo de ligação com predicativo do sujeito (feliz).

Morre-se de amores. O verbo “morrer” é intransitivo (quem morre, morre) sem sujeito claro.

Ama-se a Deus. O verbo “amar” é transitivo direto com o elemento paciente preposicionado.

06) Sujeito acusativo:

O pronome “se” será sujeito acusativo, quando for, aparentemente, objeto direto de um verbo e sujeito de outro ao mesmo tempo.

Elas deixaram-se ficar deitadas. O pronome “se” é, aparentemente, objeto direto de “deixar” e sujeito de “ficar”.

Infinitivo – Concordância

Infinitivo – Concordância

Um político norueguês ensinou os bandidos a estudarem.

A Gramática padrão reza que o infinitivo deve ser flexionado:

Um político norueguês ensinou os bandidos a estudarem.

 Essa frase tem dois verbos (ensinar e estudar), cada um com seu sujeito, o qual é encontrado perguntando-se Quem? ao verbo. Quem ensinou? Um político norueguês é sujeito; Quem estudar? Os bandidos é o sujeito.

Se os dois verbos possuírem o mesmo sujeito, o infinitivo será impessoal:

Os jumentos devem repor as perdas salariais dos deputados (quem deve? Os jumentos; quem repor? Os jumentos). Ficaria horrível “Os jumentos devem reporem”.

Se o verbo introduzido por preposição (principalmente a, sem, com, em, de) estiver no início da frase, preferir-se-á o infinitivo flexionado, mesmo que tenha o mesmo sujeito do outro verbo da frase:

Ex. Sem comerem, ficarão desnutridos.

Por eufonia, no entanto, pode-se manter o infinitivo não-flexionado, principalmente quando o verbo vier depois do sujeito:

Ex. Ficarão desesperados ao encontrar o pai.

2) O político mandou os eleitores dançar ou dançarem? Tanto faz. Pode usar o infinitivo pessoal ou o impessoal.

Atente nos verbos mandar, fazer, sentir, deixar, ouvir, ver, etc., quando seguidos de sujeito de um verbo no infinitivo. Nesses casos, o infinitivo pode flexionar-se ou não. Veja só: Você já deixou AS MENINAS brincarem (ou brincar)? Verbo deixar + sujeito (as meninas) + verbo no infinitivo (brincar ou brincarem).

Outros exemplos: Todos os deputados ouviram AQUELAS CRIANÇAS gritarem (ou gritar); Veja OS BOIS morrerem (ou morrer); etc. Observação: se o sujeito do verbo no infinitivo for um pronome oblíquo (o, a, os, as, me, te, se, nos, vos), o infinitivo obrigatoriamente será impessoal (não-flexionado).

Exemplos: Eu OS vi morrer (quem morrer? Os – que substitui os bois – é o sujeito; Você já AS deixou brincar?; “E não NOS deixeis cair em tentação”; etc.

Aconselha-se, no entanto, que o infinitivo seja flexionado quando a ação for reflexiva (sai do sujeito e volta a ele), recíproca (troca de ações entre seres) ou passiva (o sujeito sofre uma ação): Vi-os ajoelharem-se perante mim (a ação de ajoelhar residiu no próprio sujeito); Deixamos os garotos se olharem (um olhou o outro – troca de ações); Deixamos as moedas se gastarem (… as moedas serem gastas – veja que as moedas sofrem a ação de serem gastas).

Aliás, sempre que estiver na voz passiva, o infinitivo será flexionado se o sujeito for plural: Os trabalhos a serem feitos estão na mesa; O trabalho a ser feito…

3) Quando se quiser enfatizar que o sujeito da ação é indeterminado (não se sabe quem é ou não se quer revelar), o infinitivo é flexionado.

Exemplo: Ouvi falarem mal de você.

4) É bastante freqüente também a construção de locuções (locução, em Gramática, é o mesmo que duas ou mais palavras desempenhando o papel de uma) com os verbos continuar, estar, começar, acabar, tornar, etc. + preposição a ou de + verbo no infinitivo.

Exemplos: Elas começaram a chorar; Nossos primos acabaram de chegar; Vocês continuarão a nos provocar?; etc. Como se pode observar, o infinitivo não é flexionado nesse caso. Na verdade, ele já foi discutido, pois trata-se de verbos que possuem o mesmo sujeito.

5) Quando o infinitivo complementar adjetivos (fácil, difícil, bom, disposto, cansado, etc.), também não será flexionado.

Exemplos: Que exercícios difíceis de resolver; Os soldados estão dispostos a morrer pela pátria?; etc.

INFINITIVO

DICAS DE PORTUGUÊS

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Infinitivo

Conceitos:

1) infinitivo – é o verbo em seu estado natural, terminando em ar, er ou ir (e or, no caso do verbo pôr).

Exemplos: cantar, estudar, vender, soer, partir, etc.;

2) infinitivo pessoal – é aquele que, como o próprio nome diz, se refere às pessoas do discurso. Exemplos: para eu amar, para tu amares, para ele amar, para nós amarmos, para vós amardes, para eles amarem. (R, ES, R, MOS, DES, EM)
3) infinitivo impessoal – é o infinitivo que não se flexiona de acordo com as pessoas do discurso. Fica sempre do mesmo jeito: chorar, amar, sofrer, resistir, etc.

Usos da palavra “que”

Dicas de português

Usos da palavra “que”

A palavra “que”.

Pode ser Substantivo:

Quando “que” for substantivo, será sempre acentuado e terá o sentido de qualquer coisa ou alguma coisa. Geralmente o artigo indefinido um a modifica.

Ex. Aquele deputado japonês tem um quê de safado. = Aquele deputado japonês tem alguma coisa de safado.

Pode ser Advérbio:

Quando o “que” for advérbio, intensificará adjetivos e advérbios e poderá ser substituído por quão ou muito. Em geral, é usado em frases exclamativas.

Ex. Que desonesto é esse parlamentar cipriota! = Quão desonesto é esse parlamentar cipriota!

Que jumento fui eu acreditando naquele senador! = Quão jumento fui eu acreditando naquele senador!.

Que longe fica a planície dos bandidos! = Quão longe fica a planície dos bandidos!

Preposição:

Quando o “que” funcionar como preposição, equivalerá à preposição de, sendo usado em locuções verbais que têm, como auxiliares, ter ou haver.

Ex. Tenho que trazer os parlamentares derrotados. = Tenho de trazer os parlamentares derrotados.

Interjeição:

Quando o “que” for interjeição, exprimirá emoção, estado de espírito e será sempre exclamativo e acentuado. Poderá ser substituído por outra interjeição.

Ex. Quê! O vereador suicidou-se? O Brasil terá menos um paralamentar. = Meu Deus! O vereador suicidou-se? O Brasil terá menos um paralamentar.

Partícula Expletiva ou de Realce:

Quando o “que” for partícula expletiva, será empregado para realçar ou enfatizar. Sua retirada não alterará o sentido da frase. Poderá também ser usado na locução expletiva é que.

Ex. Por pouco que a gente não atropelou o deputado. = Por pouco a gente não atropelou o deputado.

Nós é que trouxemos o ladrão do cofre federal. = Nós trouxemos o ladrão do cofre federal.

Pronome

Pronome Interrogativo

Quando o “que” for pronome interrogativo, substituirá, nas frases interrogativas, o elemento sobre o qual se desejar resposta.

Ex. Que você disse? = Você disse algo.

Gostaria de saber que político safado me procurou. = O político safado procurou alguém.

* Nota: É inadequado o uso da palavra “o“, antes do pronome interrogativo que, ou seja, a língua culta não admite perguntas como “O que você disse?”, apesar de ser expressão corrente em nosso país.

Pronome Indefinido

Quando o “que” for pronome indefinido, aparecerá antes de substantivos em frases geralmente exclamativas e poderá ser substituído por quanto, quanta, quantos e quantas.

Ex. Que sujeira havia no palácio. = Quanta sujeira havia naquele palácio.

Pronome Adjetivo

Quando o “que” for pronome adjetivo, aparecerá antes de substantivo, apenas modificando-o. Não o confunda com o pronome indefinido.

Ex. Que jumenta linda aquela! (Perceba que não há a possibilidade de substituí-lo por quanto, quanta, quantos ou quantas; ele apenas modifica o substantivo, a fim de tornar a frase exclamativa. Por isso mesmo, é também denominado de pronome exclamativo.)

Pronome Relativo

Quando o “que” for pronome relativo, aparecerá após o substantivo substituído por ele e poderá ser substituído por o qual, a qual, os quais, as quais.

Ex. Achei muito bela a jumenta que você me deu. = Achei muito bela a jumenta a qual você me deu.

Conjunção

Conjunção Coordenativa

Conjunção Coordenativa Aditiva

Quando o “que” for conjunção coordenativa aditiva, iniciará oração coordenada sindética aditiva, aparecerá sempre entre duas formas verbais iguais e terá valor bastante próximo da conjunção “e”.

Ex. Falava que falava, mas não convencia ninguém.

Bebia que bebia, ignorando o risco que corria.

Conjunção Coordenativa Explicativa

Quando o “que” for conjunção coordenativa explicativa, iniciará oração coordenada sindética explicativa e poderá ser substituída por “pois” ou “porque”, que também são conjunções coordenativas explicativas.

Ex. Venha até aqui, que preciso falar-lhe. = Venha até aqui, pois preciso falar-lhe.

Conjunção Coordenativa Adversativa

Quando o “que” for conjunção coordenativa adversativa, iniciará oração coordenada sindética adversativa, indicará oposição, ressalva e apresentará valor equivalente a mas.

Ex. Outra pessoa, que não eu, deveria cumprir essa tarefa. = Outra pessoa, mas não eu…

Conjunção Subordinativa

Conjunção Subordinativa Integrante.

Quando o “que” for conjunção subordinativa integrante, iniciará oração que exerce função de sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento nominal, predicativo do sujeito e aposto não iniciado por pronome relativo. A oração iniciada pela conjunção integrante será chamada de oração subordinada substantiva.

Ex. Acho que você está equivocado. (A oração “que você está equivocado” funciona como objeto direto do verbo achar, denominada oração subordinada substantiva objetiva direta)

Ela só pensa em uma coisa: que seu filho seja aprovado. (A oração “que seu filho seja aprovado” funciona como aposto, denominada oração subordinada substantiva apositiva)

Conjunção Subordinativa Consecutiva

Quando o “que” for conjunção subordinativa consecutiva, iniciará oração subordinada adverbial consecutiva e aparecerá, em geral, nas expressões tão… que, tanto… que, tamanho… que e tal… que.

Ex. Ele gritou tanto que ficou rouco. = A conseqüência de ele ter gritado muito foi ter ficado rouco.

Conjunção subordinativa Comparativa

Quando o “que” fora conjunção subordinativa comparativa, iniciará oração subordinada adverbial comparativa e aparecerá nas expressões mais… que, menos… que.

Ex. Ele é mais inteligente que o irmão.

Pronto. Tudo sobre a palavra “que”. Na semana que vem, estudaremos as orações subordinadas substantivas.

CRASE

DICAS DE PORTUGUÊS

CRASE

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 Não ocorre crase:

 a) antes de palavra masculina: O deputado do PC está no Rio a serviço;

 b) antes de artigo indefinido: Chegamos a uma conclusão sobre o desvio de dinheiro público;

 c) antes de verbo: Os senadores foram obrigados a trabalhar em prol do povo;

 d) antes de expressão de tratamento: Dei uma graninha a Sua Santidade;

 e) antes de pronomes pessoais, indefinidos e demonstrativos: Nada revelarei a ela, a qualquer pessoa ou a esta pessoa;

 f) quando o “a” está no singular, e a palavra seguinte está no plural: Referimo-nos a mulheres evangélicas;

g) quando, antes do “a”, existir preposição: Os senadores e deputados compareceram perante a Corte Suprema.

PÊGO, PEGO ou PEGADO?

DICAS DE PORTUGUÊS

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 PÊGO, PEGO ou PEGADO?

A pronúncia correta é pêgo, pégo ou pegado?

Pegado é a forma regular. A forma abreviada (pego), de criação popular, se impôs, e hoje ela é legítima.

 Quanto à pronúncia, pode-se dizer pêgo ou pégo.
A forma regular, “pegado”, é usada quando a frase está na voz ativa, ou seja, quando o verbo auxiliar é “ter” ou “haver”.

Exemplo:

O senador já havia ou tinha pegado o táxi quando…

O deputado foi PEGO em flagrante. (ESTA FRASE FOI CORRIGIDA GRAÇAS AO COMENTÁRIO DE FABIANO, obrigado!)

A vereadora tinha pegado as provas da fraude.

 A forma irregular, “pego”, se usa quando a oração está na voz passiva, isto é, com o auxiliar ser: Exemplo: João foi pego com a mão na massa.

 Se usarmos somente a forma pegado, não teremos dúvidas de que estaremos falando corretamente. Mas a forma pego também está correta mesmo que a pronúncia seja pégo ou pêgo.